quinta-feira, 28 de agosto de 2014

2ª Prenda do RS - Laura Callegaro de Oliveira

Boa noite amigos tradicionalistas!

Hoje vamos conhecer um pouquinho sobre a história de uma das nossas representantes Estaduais. Ela que vem da 30ª Região Tradicionalista e no mês de maio recebeu o encargo de 2ª Prenda Adulta do Rio Grande do Sul, Laura Callegaro de Oliveira.

"Ainda na barriga de minha mãe, Dona Isoldi Maria Callegaro, ela e meu pai,
 Luis Adir Gomes de Oliveira (in memória), nos bailes do Departamento 
Nativista Carlos Bastos do Prado de São Luiz Gonzaga, já discutiam se 
eu seria uma prendinha ou um peão que ensinaria muitos a dançarem. 
Entretanto, uma certeza eles tinham, eu seria tradicionalista. 
Quando em 14 de abril de 1987 eu vim ao mundo, deram-me o nome de
 uma santa Salesiana e de minha bisavó, Laura, e assim fui 
chamada, Laura Callegaro de Oliveira.


Logo iniciaram minhas participações como tradicionalista e
 com apenas 04 anos, já era Prendinha Dente de Leite do Departamento
 Nativista Carlos Basto do Prado, entidade que fiz parte até o ano de 2001,
 participando de suas invernadas de dança e como prenda simpatia e mirim.
Em 2001, ingressei na invernada de danças do CTG Galpão de Estância, 
também de São Luiz Gonzaga, onde fui prenda Juvenil, e por duas vezes 
prenda adulta, tendo-o representado na 34ª Ciranda Cultural de 
Prendas - Fase Regional, além de ter instruído as invernadas dança da entidade.
Tive ainda a possibilidade de integrar o departamento jovem do Galpão e 
o da 3ª RT, e também fiz parte da Invernada Gente da Terra 
do Piquete Tradicionalista Irmãos Sagrilo, do Município de Santiago 10ª RT.
Infelizmente, nem tudo que queremos é possível, e em que pese 
o meu grande amor pela cultura gaúcha, ao optar por fazer Faculdade 
de Direito, tive que suspender minhas atividades tradicionalistas, 
mas sempre com a certeza de que não seria um adeus e sim um até breve, 
pois sempre almejei ser prenda regional, e acima de tudo
 trabalhar em prol da cultura gaúcha.
Entrei na Faculdade no ano de 2005, cursando Direito no
 Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo - IESA. 
Desde criança, meu pai observava a forma com que eu me comportava 
e dizia aos seus amigos que eu seria advogada. Infelizmente, pouco 
ele me viu advogar, tendo falecido em 2012, dois anos após eu concluir o 
Curso de Direito e ter pego a minha tão almejada carteira da OAB. 
Quando em 2009, eu encerrava os estudos universitários, fazendo monografia,
 cursando 6 cadeiras, estagiando na Procuradoria do INSS e estudando para
 prova da OAB, o sonho de ser prenda de faixa novamente teve 
uma interrupção, que na época tinha gosto de fim. Se eu quisesse novamente
 ostentar uma faixa teria que concorrer ainda naquele ano, o que era impossível,
 diante das inúmeras atividades por mim praticadas. 
Mesmo tendo mudado o sonho, a certeza de que voltaria a trabalhar 
em prol da cultura gaúcha era certa. 
Por isso, quando fixei residência em Novo Hamburgo, iniciei um trabalho de 
pesquisa na busca de uma entidade tradicionalista que quisesse os 
préstimos de uma prenda enferrujada, mas cheia de vontade de trabalhar 
pela família tradicionalista que lhe acolhesse. 
Foi então que em 17 de janeiro de 2011, exatamente um ano após a mudança
 para Novo Hamburgo, filiei-me a minha querida Sociedade Gaúcha de 
Lomba Grande, uma verdadeira família, que me acolheu com todo o seu amor, 
não permitindo que as diferenças culturais da menina missioneira fossem 
razões para que eu me sentisse estranha ao demais associados.
Deixar minha família, especialmente minha mãe Isoldinha e minha avó, 
Dona Eva Gebert Callegaro, meus amigos na missioneira São Luiz Gonzaga, 
não foi nada fácil, mas sem dúvida o fato de eu ter sido tão bem recebida
 na minha amada Lomba Grande, ganhando novos pais e irmãos, 
tornou bem mais leve a minha caminhada e mais amparada às
 novas descobertas que estariam por vir.
Sim, estariam por vir, eis que felizmente a Convenção Tradicionalista 
de 2011, ao alterar a idade da prenda adulta, me possibilitou participar
 novamente de uma ciranda de prendas. 
Na época, eu dançava na Invernada Adulta da Lomba e já havia apagado 
em mim o sonho de ostentar uma faixa, estava conformada em auxiliar 
os tradicionalistas de outra forma. Entretanto, uma vez que em 2012,
 auxiliava o Departamento Cultural da Lomba, e diante da insistência de 
grandes amigos, o sonho, 'ressurgiu como a Fênix das Cinzas', e estava eu, 
no dia 18 de setembro de 2012, recebendo com muito carinho a faixa de 
1ª Prenda da Sociedade Gaucha de Lomba Grande
Era eu a prenda que marcaria os 75 anos de minha entidade.


Quanta responsabilidade! Tinha muito medo de decepcionar, 
de não corresponder a expectativa de minha nova família, sabia que tínhamos 
muito trabalho pela frente, mas não estava sozinha, ao meu lado, 
grandes amigos, uma verdadeira família. 
Aproveito a oportunidade para agradecer a cada um dos meus colegas de 
gestão, na pessoa do Senhor Aurélio Strack, nosso diretor Cultural,
 que juntamente com as patronagens desta entidade, sustentamos a difícil
 tarefa de desenvolver um bom trabalho e de representar nossa entidade
 trazendo um título regional que a muito não vinham pra nossa casa.
Bom, uma vez Prenda da Sociedade Gaúcha de Lomba Grande, 
iniciavam-se os preparativos para o tão sonhado título regional, 
o qual esperei 26 anos para alcançar. Sim, foram 26 anos de vida, 
a espera da realização de um sonho que provavelmente nasceu junto 
comigo, e que não era só meu, era da minha família, dos meus amigos, 
e agora da minha entidade tradicionalista. 
Ao lado da preparação, tive uma das maiores perdas da minha vida,
 pois no terrível 27 de janeiro de 2013, uma flor da terra, virava uma
 estrela no céu. Minha prima, minha amiga, minha irmã... 
a principal responsável por eu nunca ter desistido do meu sonho, 
e que em que pese minha insistência, não seguiu a vida tradicionalista, 
mas sabia da importância disso pra mim. 
Pensei em desistir, largar tudo, voltar para velha São Luiz 
Gonzaga e me aconchegar no carinho de minha família. 
Pensei em ir pra Santa Maria morar com meu tio e apoiá-lo de 
perto nesse momento tão difícil. Mas nada que eu fizesse a traria de 
volta, tampouco aplacaria as dores que eu estava sentido. 
Foi aí que lembrei do que ela sempre me dizia: 'Nega, não te afrouxa, 
deixa os outros, se isso não é uma abacaxi pra ti, corre atrás e não desiste'. 
E fui isso que eu fiz, cada vez que a tristeza batia, me agarrava 
na fé em Deus e lia mais um livro da bibliografia do concurso,
 lembrava de tudo de maravilhoso que havia vivido ao lado dela, do meu baile
de debutantes em 2001, onde ela usava um lindo vestido rosa desenhado por mim
 e dado pela minha mãe, e me dedicava, estudava muito, porque aquele
era um sonho meu, mas também era um sonho dela, e eu queria mais que
tudo realizar, devia isso a ela, aos meus amigos, a minha família,
a minha entidade que tão bem havia me acolhido. 
Estudei muito, me dediquei, me aperfeiçoei, e para isso contei com a ajuda dos
 melhores, dos melhores amigos que Deus poderia me dar.
E nesse momento, impossível não agradecer a minha “irmã de alma”, Aliane
Saraiva Behnen e ao Jadir Oliveira Filho, que não mediram esforços
para alcançar o nosso objetivo.
Quando no dia 22 de junho de 2013 eu soltava a voz para entrar cantando
'Vivendo e Aprendendo', estava mais confiante do que nunca, era senhora do
 meu destino, pois independente do resultado, havia feito tudo que era possível, e
até mesmo impossível para bem representar minha família tradicionalista e
realizar o sonho que era de muitos. 
Falando de recomeçar, saudei a todos que estavam presentes, falei sobre
'o que nós tradicionalistas estamos fazendo para receber a Copa do mundo de 2014',
declamei como nunca Silhueta de Mulher Antiga Fora de seu tempo de Júlio
Cézar Paim, dancei, acompanhada do meu peão Tiago Melo, a tirana do lenço
mais emocionante da minha vida, e o xote afigurado, ahhh! Esse tinha gosto de
homenagem. Primeiro aos 22 colonos alemães que fundaram a Sociedade Gaúcha
de Lomba Grande a 75 anos atrás, mas, principalmente, a minha prima, a minha
estrela maior, pois escolhi a música para embalar nosso passos
denominada 'Sob o manto da estrelas'. 
Estava de alma lavada, havia dado o melhor de mim, e a partir de então
 sentia-me aliviada por me permitir sonhar novamente,
por ter feito tudo que estava ao meu alcance. 
No sábado seguinte, a tão temida prova escrita. A mais de 6 meses eu estudava
 todos os dias, no mínimo 22 horas por semana para compreender
 corretamente, história, geografia, folclore, tradição e tradicionalismo.
Na última semana havia estudado 12 horas por dia, todos os dias, pois até
 férias do trabalho eu havia pedido. E nessa hora, não posso deixar de agradecer
ao meu patrão, ao meu chefe, aquele que me deu a oportunidade de advogar ao seu
 lado. Dr. José Ricardo de Araújo Costa, muito obrigada por entender a
 importância deste sonho na minha vida, e ter permitido minhas inúmeras
ausências físicas e até mesmo intelectuais em alguns dias. 
Saí da prova muito nervosa, afinal ela havia exigido muito mais do que eu havia
me preparado, tinha medo de não ter acertado as questões necessárias
 para a vitória. Mas ao mesmo tempo, estava tranqüila, uma paz me rondava,
e naquele momento, independente do resultado, eu seria uma prenda regional,
o que sempre sonhei para mim. 
Já era madrugada quando o sonho ganhou forma, e o Sr. Moser anunciou
que a janta da quarta-feira seguinte seria paga pelo Patrão Pedro Mello,
pois a 1ª Prenda da 30ª Região Tradicionalista era da
 Sociedade Gaúcha de Lomba Grande.


Ao meu lado, tinha duas guerreiras, Juliana e Ana Emília, as quais
presto minha homenagem juntamente com seus familiares, que foram brilhantes,
e com certeza também abriram mão de muitas atividades para ostentarem
 um título de Prenda Regional. Mas o melhor de tudo, no ano que iniciava,
nos tornaríamos irmãs, minhas companheiras de batalha, assim como o
 foi com a Thainá e a Tuani, e familiares, com quem dividi
o sonho de participar da Ciranda Estadual. 
Junto a elas, ganhei outros novos amigos, e confirmei ao meu lado mais dois
grandes irmãos que com todo o amor me emprestaram seus pais,
 sim, pois a Lauriane, 2ª Prenda Juvenil da 30ª RT e o Guilherme,
 3º Guri Farroupilha, são a confirmação de que juntos somos fortes e vamos mais longe.
No dia seguinte, pagar a promessa, aquela que fiz com toda minha fé e
o meu amor. Deus sempre foi o companheiro mais fiel, e estava eu,
ali para lhe agradecer a realização deste sonho. 
Para minha surpresa, ao pé do Santuário das Mães, naquele frio e com muita
serração, além de minha mãe, seu esposo e o Jadir, parte da
 minha família tradicionalista.
Assim como na preparação estiveram ao meu lado, as famílias
da Tia Zane, Tia Claudia, Tia Rose e Tia Rúbia, também comigo subiram a pé
o morro, e pagaram a minha promessa que também se tornou delas.
Foi a confirmação de que nunca estive sozinha, e serei eternamente grata pelo
carinho e amor com que cuidam e zelam por mim.
A partir daí uma nova batalha iniciava, o sonho de ser prenda do RS
virava uma meta e eu estava disposta a não medir esforços para alcançá-la.
Queria muito ser prenda do RS, mas queria também ser uma excelente
prenda Regional. Sempre dizia em minhas manifestações que não me
servia um título do Estado se não tivesse feito um bom trabalho na região.
Foi então que começou a difícil tarefa de atender os compromissos
 regionais e me preparar para a Ciranda Estadual de Prendas.
Não foi nada fácil, e sei que muitas vezes poderia ter me dedicado
ainda mais, mas fiz o melhor que pude.
Contei com a ajuda de muitas pessoas, reforcei os laços antigos, tive a
 Coordenadoria da 30ª RT sempre atuante comigo e a ajuda da
 Tia Izabel e do Luciano Salerno.
Foi com o auxílio de todas as pessoas citadas que cheguei na Estação dos
Sonhos, na querida Santa Maria, no local onde o corpo físico da
 minha estrela maior descansava.
Foram 3 dias muito intensos, cheio de surpresas, lágrimas e muitas, muitas alegrias.
Como sempre dizia para o meu Coordenador Regional, o Senhor Carlos
Moser, eu era uma prenda muito obediente, atendi todos os seus pedidos,
como gabaritar a prova escrita e sortear minha apresentação artística na parte
da manhã, mas o principal de todos, voltei para minha querida
 Novo Hamburgo com o título de 2ª Prenda do RS.
Já se passaram muitos meses depois daquele maravilhoso maio, entretanto,
continuo naquele estágio entre a realidade e a imaginação,
me olho no espelho, vejo minhas três faixas (da Lomba, Regional e Estadual),
 e parece que ainda estou brincando de usar as faixas das minhas amigas,
afinal muitas delas foram regionais, algumas até estaduais,
mas eu, só agora estava alcançando o meu sonho.
Parece tarde, mas tenho certeza que não, considero ser o momento certo,
estou mais madura, mais certa de minhas convicções, mais sábia e
principalmente aprendi, durante todos esses anos, a cultivar a paciência,
pois a vida é feita de momentos, e este era o meu, o meu momento
 de ser 2ª Prenda do Rio Grande do Sul.


Durante toda a minha caminhada, traduzi minhas derrotas e conquistas
 através das palavras de escritor Jefferson Cavalcante, que nos diz:
 'Descobri hoje um grande poder oculto; Um dom de fênix para renascer
das minhas próprias cinzas, Descobri que a estrada não acabou, ela só tomou
um desvio...No meio do caminho tinha uma pedra'. Como em todo caminho tem
uma perda. Eu dei o melhor de mim, lutei com as armas que sabia lutar.
Fui derrotado, eu assumo. Apenas FUI. Não sou. Não serei. E agora?
 Levantarei de novo, quantas vezes for preciso. Não usarei ninguém como espelho.
Quero chegar à frente e ver minha própria imagem.
 O reflexo do que sou, do que fui e do que serei.... Como já disseram:
'Quem sempre vence perde a glória de chorar'.
O que seriam as grandes vitórias sem os grandes fracassos? Etapas...Ciclos...
Eu sou o meu próprio motor de ignição. E cabe a mim e a ninguém mais a escolha.
De ficar triste e ganhar pena. Ou ficar feliz e ganhar a própria glória...
 E eu escolhi tentar outra vez... Paciência...Sabedoria só se ganha
com tempo. E o tempo? 'O tempo não pára' Se valeu apena?
'Tudo vale apena se a alma não é pequena'. 'Que não seja infinito, mas que
seja eterno enquanto dure'. 'Os meus sonhos dependem de mim'.
Usarei uma força que eu talvez nunca tenha. E direi o que quiserem ouvir,
aqui dentro de mim só eu sei. Para o frio existe o calor, e essa chama até então
desconhecida não permitirá, que o frio permaneça'
Com toda a certeza, ouvir meu nome como Prenda do RS e poder trazer
para minha entidade e para a minha região, um título que não vinha há
 muitos anos é motivo de grande alegria, além da certeza de que tudo que
eu passei para estar ali valeu a pena, especialmente porque não estive sozinha,
comigo, verdadeiros anjos da guarda, que estiveram em todas as fases
deste maravilhoso sonho e na conquista do grande objetivo,
ser prenda do Rio Grande do Sul.
Quando olho para trás e lembro-me do dia 18 de setembro de 2012,
 data em que recebia o encargo de 1ª Prenda da Sociedade Gaúcha de
Lomba Grande, vejo uma menina/mulher cheia de medos, incertezas, mas muita,
muita fé. Quando lembro do fandango do dia 28 de junho de 2013 quando
ouvia chamar o meu nome como 1ª Prenda da 30ª RT,
 vejo a realização de um sonho e a grande tarefa que estava assumindo. 
E quando me lembro do baile do dia 17 de maio de 2014, tenho
 a certeza de que valeu a pena cada dia de estudo, cada ensaio, cada lágrima,
cada tristeza. Tudo isso me fez mais forte e mais certa de
que valia a pena recomeçar.
Já dizia Paixão Cortes, em sua obra Prenda Tradicionalista 'ser Prenda,
verdadeiramente, é uma opção corajosa e digna do melhor reconhecimento.
Fazer-se Prenda, quando há uma gama de outras ofertas, é um atestado
 vigoroso de um predicado especial, muito mais valorizado pelas
 conquistas femininas da atualidade, representadas, principalmente,
 no direito de escolha e na vontade própria.' 
Eu escolhi ser tradicionalista, lutar por um Movimento melhor para as futuras
gerações. Não espero alcançar meus objetivos nesse próximo ano,
sei que demanda tempo e muita paciência, mas isso é uma coisa que
aprendi a cultivar com os anos, e tenho certeza que no futuro, quando olhar
 para trás, verei, mais uma vez que tudo vale a pena se a alma não é pequena. 
E é pensando assim que, desde maio de 2014, além de atender aos compromissos
perante o MTG, permaneci com o meu trabalho de valorização da cultura gaúcha,
lutando por um Movimento ainda melhor, visitando as entidades tradicionalistas,
 e auxiliando prendas e peões na conquista dos seus sonhos e em seu trabalho de
 preservação do legado de nossos antepassados.


Encerro minha passagem por este espaço, agradecendo o carinho da
Prenda Carolina Bouvie para com todas as Prendas do RS, e usando o
 Soneto de Fidelidade de Vinicius de Moraes, declaro todo o amor
que tenho pela nossa cultura e a este sonho de prenda do RS que estou
vivendo, e lhes digo meus amigos... 'De tudo, ao meu amor serei atento.
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto, que mesmo em face do maior
encanto dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento
 e em seu louvor hei de espalhar meu canto, e rir meu riso e derramar meu pranto, ao
seu pesar ou seu contentamento. E assim quando mais tarde me procure,
quem sabe a morte, angústia de quem vive, quem sabe a solidão, fim de quem ama.
Eu possa lhe dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama,
mas que seja infinito enquanto dure...'

Contem sempre com esta prenda... 
Laura Callegaro de Oliveira 
2ª Prenda do Rio Grande do Sul – Gestão 2014/2015"

Laura, eu que agradeço o seu carisma e prontidão para com todas nós, prendas do Rio Grande, que apesar de não ostentarmos este título tão almejado, amamos ainda assim com fervor nossas tradições. Muito obrigada por dividir conosco seus sonhos, suas conquistas e experiências.
Um grande abraço em você, e em toda a gestão que ainda há de fazer muito pelo nosso Estado!

Um comentário:

  1. Ola amiga, vim bordar este recadinho na sua pagina, terminei de visitar seu blog, gostei D++ de todas as postagens, a postagem onde vc fala sobre a cultura Gaúcha é interessante, é bom saber das culturas belas que tem no nosso Brasil. Parabéns, bjjss no ♥ http://hildasbordados.blogspot.com.br/

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