Foi Willian John Thoms, um arqueólogo inglês, o criador do termo, da palavra Folk – lore, aportuguesada para folclore, que significa folk = povo e lore = saber, conhecimento. Em 22 de agosto de 1846, a revista The Atheneun, de Londres, publicou a carta de Willian, na qual era proposta a criação da palavra, para designar "os estudos dos usos, costumes, cerimônias, crenças, romances, refrões, superstições, etc. Portanto o dia 22 de agosto foi institucionalizado como dia do folclore, no mundo.
Entre as ciências que auxiliam o Tradicionalismo, destaca-se em pé, a igualdade com a história, o folclore.
O Folclore é a ciência que estuda a cultura espontânea do grupo social. A cultura espontânea é aquela que o grupo incorpora naturalmente, sem ensino formal e que dessa maneira se transmite no tempo e no espaço. Como o próprio nome sintetiza, é a ciência do povo, são as tradições, os costumes, as crenças populares, o conjunto de canções, as manifestações artísticas, enfim, tudo o que nasceu do povo e foi transmitido através das gerações.
Fato folclórico: Para que um fato seja reconhecido e mantido como folclórico, é essencial que tenha as características de aceitação coletiva, funcionalidade, espontaneidade, intemporalidade e tradicionalidade. Vejamos: ACEITAÇÃO COLETIVA - o povo deve incorporar o fato ao seu patrimônio, tomá – lo para si e mantê – lo; FUNCIONALIDADE – ser útil, prático, Ter uma função; fatos há que, por perderem a função, deixam de ser folclóricos, passando a históricos; ESPONTANEIDADE– surgir naturalmente, livre de condicionamentos, sem imposições; INTEMPORALIDADE – independer do tempo, não se sabe quanto vai durar, podendo ser eterno, perene se assim o povo quiser; TRADICIONALIDADE – passar de geração a geração, refletir uma experiência de vida dos antepassados, mas estar presente, vivo.
Tendo como parâmetro, o fato folclórico pode ser classificado como nascente, vigente ou histórico. NASCENTE - é aquele fato que não tem ainda a característica de tradicionalidade; sua aceitação popular é inferior a 25 anos. Ex.: brincadeira de pular elástico, bambolê. VIGENTE – consiste em fato que continua resistindo ao tempo, com aceitação coletiva de mais de 25 anos; é dinâmico. Ex.: bombacha, chimarrão, churrasco, cinco marias, valsa, vaneira, rodas cantadas, provérbios, pandorga, bolinha de gude, etc. HISTÓRICO – fato que já perdeu a função; não é mais vivido, mas sim cultuado, simbolizando o passado, é estático. Ex.: boleadeiras, chiripá, bota de garrão de potro, danças do Ciclo dos Fandangos.
Reinterpretação folclórica: Projeção folclórica consiste no aproveitamento dos fatos folclóricos vigentes, fora da época em que se realizam ou, ainda, fora de suas funções, para outras finalidades.
A projeção folclórica pode ter motivação política, estética, ética ou didática, ou seja, o fato folclórico tem motivação: POLÍTICA - o fato surge por interesse dos governos, que fomentam o intercâmbio cultural entre as regiões. ESTÉTICA - é comum nas artes populares como a demonstração de artesanato indígena em centros urbano. DIDÁTICA - o fato folclórico é projetado fora de seu tempo ou espaço para divulgação ou aprofundamento de estudos.
Exemplos de projeção folclórica: Fandangos em CTG de zona urbana; músicas e poesias, que utilizam temas folclóricos, bem como esculturas e pinturas; apresentação de Terno de Reis e Terno de Santos fora da data e do local onde costumam acontecer; coreografias criadas utilizando ritmos folclóricos.
Entre as ciências que auxiliam o Tradicionalismo, destaca-se em pé, a igualdade com a história, o folclore.
O Folclore é a ciência que estuda a cultura espontânea do grupo social. A cultura espontânea é aquela que o grupo incorpora naturalmente, sem ensino formal e que dessa maneira se transmite no tempo e no espaço. Como o próprio nome sintetiza, é a ciência do povo, são as tradições, os costumes, as crenças populares, o conjunto de canções, as manifestações artísticas, enfim, tudo o que nasceu do povo e foi transmitido através das gerações.
Fato folclórico: Para que um fato seja reconhecido e mantido como folclórico, é essencial que tenha as características de aceitação coletiva, funcionalidade, espontaneidade, intemporalidade e tradicionalidade. Vejamos: ACEITAÇÃO COLETIVA - o povo deve incorporar o fato ao seu patrimônio, tomá – lo para si e mantê – lo; FUNCIONALIDADE – ser útil, prático, Ter uma função; fatos há que, por perderem a função, deixam de ser folclóricos, passando a históricos; ESPONTANEIDADE– surgir naturalmente, livre de condicionamentos, sem imposições; INTEMPORALIDADE – independer do tempo, não se sabe quanto vai durar, podendo ser eterno, perene se assim o povo quiser; TRADICIONALIDADE – passar de geração a geração, refletir uma experiência de vida dos antepassados, mas estar presente, vivo.
Tendo como parâmetro, o fato folclórico pode ser classificado como nascente, vigente ou histórico. NASCENTE - é aquele fato que não tem ainda a característica de tradicionalidade; sua aceitação popular é inferior a 25 anos. Ex.: brincadeira de pular elástico, bambolê. VIGENTE – consiste em fato que continua resistindo ao tempo, com aceitação coletiva de mais de 25 anos; é dinâmico. Ex.: bombacha, chimarrão, churrasco, cinco marias, valsa, vaneira, rodas cantadas, provérbios, pandorga, bolinha de gude, etc. HISTÓRICO – fato que já perdeu a função; não é mais vivido, mas sim cultuado, simbolizando o passado, é estático. Ex.: boleadeiras, chiripá, bota de garrão de potro, danças do Ciclo dos Fandangos.
Reinterpretação folclórica: Projeção folclórica consiste no aproveitamento dos fatos folclóricos vigentes, fora da época em que se realizam ou, ainda, fora de suas funções, para outras finalidades.
A projeção folclórica pode ter motivação política, estética, ética ou didática, ou seja, o fato folclórico tem motivação: POLÍTICA - o fato surge por interesse dos governos, que fomentam o intercâmbio cultural entre as regiões. ESTÉTICA - é comum nas artes populares como a demonstração de artesanato indígena em centros urbano. DIDÁTICA - o fato folclórico é projetado fora de seu tempo ou espaço para divulgação ou aprofundamento de estudos.
Exemplos de projeção folclórica: Fandangos em CTG de zona urbana; músicas e poesias, que utilizam temas folclóricos, bem como esculturas e pinturas; apresentação de Terno de Reis e Terno de Santos fora da data e do local onde costumam acontecer; coreografias criadas utilizando ritmos folclóricos.
Reinterpretação folclórica é a apresentação ou o aproveitamento de fatos folclóricos históricos, que adquirem novo significado cultural. Através deste processo, antigas significações são atribuídas a elementos novos ou novos valores mudam a significação cultural de formas antigas. Exemplos de reinterpretação folclórica: apresentação das danças do folclore histórico nos CTGs, as quais, em época passada, tiveram função lúdica e, hoje, têm função didática. No ENART – Encontro de Arte e Tradição Gaúcha a entrada e a saída de uma Invernada Artística constituem-se numa Projeção Folclórica, enquanto que as danças de concurso são uma Reinterpretação do Folclore.
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