Ele, instrutor, dançarino e posteiro que coleciona inúmeros títulos e participações frente aos maiores eventos artísticos do Movimento Tradicionalista Gaúcho, está aqui no blog, nos contando sobre suas maiores experiências.
1. Olá Marco! Um orgulho imenso poder contar com a tua participação aqui no Blog. Queremos saber um pouco mais sobre a tua história... quando e onde você se tornou um Tradicionalista ativo?
Bom, é um a honra ter sido lembrado por seu blog.
1. Olá Marco! Um orgulho imenso poder contar com a tua participação aqui no Blog. Queremos saber um pouco mais sobre a tua história... quando e onde você se tornou um Tradicionalista ativo?
Bom, é um a honra ter sido lembrado por seu blog.
Trabalho como instrutor de danças gaúchas desde 1988, começando com o grupo mirim do CTG Estância de Sapucaia, de Sapucaia do Sul onde comecei minha vida tradicionalista. Em 1989, passei a dançar no grupo adulto do CTG Lanceiros da Zona Sul (Porto Alegre) onde permaneci até o final de 1990. Em 1991, transferi-me para o CTG Aldeia dos Anjos de Gravataí, onde passei a instruir a invernada mirim desta entidade e, desde o início de 1994 sou o posteiro e instrutor deste grande CTG.
Fui instrutor do grupo juvenil do CTG Aldeia dos Anjos, campeão estadual em 2010, durante o 8° JUVENART.
Participei de dez, dos ONZE títulos estaduais deste grupo (1992, 1994, 1996, 1997, 2000, 2001, 2005, 2006, 2009 e 2015) e tive grandes trabalhos premiados como Estância do Montenegro (3° lugar - 1996), Estância da Serra (5° - 1999, 3° - 2000 e 4° - 2001), Tebanos do Igaí (4° lugar - 2002), Gildo de Freitas (3° - 2003 e 5° - 2005), União Gaúcha (5° - 2001 e 4° - 2006), Ivi Maraé (5° lugar - 2007) e Guapos do Itapuí (5° lugar – 2012 e vice-campeão em 2013).
São 20 anos ininterruptos de trabalhos premiados entre os cinco melhores.
Em nível nacional, tive o grato prazer de ter trabalhado em Goiás, no CTG Querência de Rio Verde, sendo vice-campeão brasileiro em 2003 e 2005 com o grupo adulto. Em 2009, trabalhei em Toledo/PR, no CTG Chama Crioula, onde fui campeão na categoria mirim e finalista na adulta e juvenil. Também, no mesmo ano, uma parceria no CTG Tarca Nativista, de Pato Branco/PR resultou nos títulos nacionais da categoria adulta e chirú. Em 2011, campeão brasileiro nas categorias adulta e juvenil novamente com o CTG Tarca Nativista, de Pato Branco/PR.
As viagens foram o ponto alto de minha vida tradicionalista. No Brasil, participei de festivais de folclore em São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Bahia e Goiás, além de várias edições do festival de Passo Fundo; no exterior, estive na Argentina (1992 e 2010), Canadá (1996 e 2001), Estados Unidos (1996), Espanha (1997), Portugal (1997/ 1998), França (2007, 2011, 2012 e 2013), China (2009 e 2011) Bélgica (2011 e 2012), Holanda (2011 e 2012), Alemanha (2013) e agora, em 2014, campeão mundial na Turquia.
2. Durante estes longos anos com um super envolvimento no Movimento, houve algum momento de destaque em tua trajetória? Algo que queiras compartilhar com a gente, em especial?
Acho que o grande destaque em minha trajetória foi ter me tornado o 4° posteiro da história do CTG Aldeia dos Anjos de uma maneira tranquila e natural. Isso foi no início de 1994 e de lá para cá são 23 anos de continuidade.
3. Todos sabemos que a tua experiência é muito vasta e inigualável, principalmente em número de conquistas em nosso maior festival. Tu te tornaste exemplo pra muitos instrutores e dançarinos, e sendo assim, preciso perguntar: Qual o segredo? Muito ensaio, eu sei. Mas existe algo mais?
Muitas vezes pode parecer que existe um segredo, uma mágica para as coisas acontecerem, mas o que realmente há é muita dedicação, estudo, conhecimento e liderança para se fazer entender.
4. Onze títulos, não é pra qualquer um. Porém, durante cinco anos o CTG Aldeia dos Anjos voltou pra casa, pós-enart, sem o troféu mais almejado. Acredito que neste momento entra o papel mais importante do instrutor: não deixar o grupo decair. Em algum ano da história do Aldeia vocês entraram no tablado desacreditados? Ou acreditar é sim o primeiro passo para o sucesso?
Nunca entramos desacreditados. Confiar no que está sendo proposto é a marca de um grupo focado.
5. A pergunta que não quer calar: um novo Manual de Danças Tradicionais está sendo lançado. O que será que vem por aí? Deve ser sempre um bom desafio para os instrutores...
Não há novidade alguma nesta edição que será lançada em breve. O que acontece são uma série de ajustes nas coreografias e suas redações para evitar falhas de entendimento do que é tradicional.
6. O Movimento Tradicionalista Gaúcho está completando 50 anos de história, e tu tens uma bela caminhada em muitos destes anos. Acredita que o futuro do Tradicionalismo está em boas mãos? Como tu vês a participação dos jovens no Movimento?
Os jovens são a segurança de continuidade de qualquer movimento cultural. Sem eles, qualquer instituição ou conjunto de ideias perderá sentido pela falta de apoio e prosseguimento e eu acho que as novas lideranças têm esta preocupação de engajamento bem presente.
7. Finalizando, só tenho a agradecer pela disponibilidade em estar participando deste ciclo de entrevistas aqui no blog. É muito importante podermos contar com histórias de pessoas que fizeram e ainda fazem uma bela história em nosso Movimento. Obrigada!
Novamente eu agradeço a oportunidade de me fazer conhecer pelas demais pessoas. Muitas vezes, ficamos em posição de certo isolamento pelo grande respeito que as pessoas têm por nossa história e acabamos não tendo oportunidades de conversar, prosear um pouco.
Um grande abraço!!!
Fui instrutor do grupo juvenil do CTG Aldeia dos Anjos, campeão estadual em 2010, durante o 8° JUVENART.
Participei de dez, dos ONZE títulos estaduais deste grupo (1992, 1994, 1996, 1997, 2000, 2001, 2005, 2006, 2009 e 2015) e tive grandes trabalhos premiados como Estância do Montenegro (3° lugar - 1996), Estância da Serra (5° - 1999, 3° - 2000 e 4° - 2001), Tebanos do Igaí (4° lugar - 2002), Gildo de Freitas (3° - 2003 e 5° - 2005), União Gaúcha (5° - 2001 e 4° - 2006), Ivi Maraé (5° lugar - 2007) e Guapos do Itapuí (5° lugar – 2012 e vice-campeão em 2013).
São 20 anos ininterruptos de trabalhos premiados entre os cinco melhores.
Em nível nacional, tive o grato prazer de ter trabalhado em Goiás, no CTG Querência de Rio Verde, sendo vice-campeão brasileiro em 2003 e 2005 com o grupo adulto. Em 2009, trabalhei em Toledo/PR, no CTG Chama Crioula, onde fui campeão na categoria mirim e finalista na adulta e juvenil. Também, no mesmo ano, uma parceria no CTG Tarca Nativista, de Pato Branco/PR resultou nos títulos nacionais da categoria adulta e chirú. Em 2011, campeão brasileiro nas categorias adulta e juvenil novamente com o CTG Tarca Nativista, de Pato Branco/PR.
As viagens foram o ponto alto de minha vida tradicionalista. No Brasil, participei de festivais de folclore em São Paulo, Pernambuco, Minas Gerais, Bahia e Goiás, além de várias edições do festival de Passo Fundo; no exterior, estive na Argentina (1992 e 2010), Canadá (1996 e 2001), Estados Unidos (1996), Espanha (1997), Portugal (1997/ 1998), França (2007, 2011, 2012 e 2013), China (2009 e 2011) Bélgica (2011 e 2012), Holanda (2011 e 2012), Alemanha (2013) e agora, em 2014, campeão mundial na Turquia.
2. Durante estes longos anos com um super envolvimento no Movimento, houve algum momento de destaque em tua trajetória? Algo que queiras compartilhar com a gente, em especial?
Acho que o grande destaque em minha trajetória foi ter me tornado o 4° posteiro da história do CTG Aldeia dos Anjos de uma maneira tranquila e natural. Isso foi no início de 1994 e de lá para cá são 23 anos de continuidade.
3. Todos sabemos que a tua experiência é muito vasta e inigualável, principalmente em número de conquistas em nosso maior festival. Tu te tornaste exemplo pra muitos instrutores e dançarinos, e sendo assim, preciso perguntar: Qual o segredo? Muito ensaio, eu sei. Mas existe algo mais?
Muitas vezes pode parecer que existe um segredo, uma mágica para as coisas acontecerem, mas o que realmente há é muita dedicação, estudo, conhecimento e liderança para se fazer entender.
4. Onze títulos, não é pra qualquer um. Porém, durante cinco anos o CTG Aldeia dos Anjos voltou pra casa, pós-enart, sem o troféu mais almejado. Acredito que neste momento entra o papel mais importante do instrutor: não deixar o grupo decair. Em algum ano da história do Aldeia vocês entraram no tablado desacreditados? Ou acreditar é sim o primeiro passo para o sucesso?
Nunca entramos desacreditados. Confiar no que está sendo proposto é a marca de um grupo focado.
5. A pergunta que não quer calar: um novo Manual de Danças Tradicionais está sendo lançado. O que será que vem por aí? Deve ser sempre um bom desafio para os instrutores...
Não há novidade alguma nesta edição que será lançada em breve. O que acontece são uma série de ajustes nas coreografias e suas redações para evitar falhas de entendimento do que é tradicional.
6. O Movimento Tradicionalista Gaúcho está completando 50 anos de história, e tu tens uma bela caminhada em muitos destes anos. Acredita que o futuro do Tradicionalismo está em boas mãos? Como tu vês a participação dos jovens no Movimento?
Os jovens são a segurança de continuidade de qualquer movimento cultural. Sem eles, qualquer instituição ou conjunto de ideias perderá sentido pela falta de apoio e prosseguimento e eu acho que as novas lideranças têm esta preocupação de engajamento bem presente.
7. Finalizando, só tenho a agradecer pela disponibilidade em estar participando deste ciclo de entrevistas aqui no blog. É muito importante podermos contar com histórias de pessoas que fizeram e ainda fazem uma bela história em nosso Movimento. Obrigada!
Novamente eu agradeço a oportunidade de me fazer conhecer pelas demais pessoas. Muitas vezes, ficamos em posição de certo isolamento pelo grande respeito que as pessoas têm por nossa história e acabamos não tendo oportunidades de conversar, prosear um pouco.
Um grande abraço!!!
Galeria de fotos:
Marco Aurélio M. Ávila
Campeões - JUVENART 2010
Campeão Mundial na Turquia, em 2014
Participação no 30º ENART, em 2015,
conquistando o 11º título do CTG Aldeia dos Anjos
Marco, agradeço imensamente a tua disponibilidade em estar participando deste ciclo de entrevistas no blog. É muito importante estarmos sempre em contato com pessoas que podem nos inspirar, ou simplesmente nos mostrar o quanto é importante acreditar e não desistir dos nossos objetivos.
Obrigada por dividir conosco a tua história que, podes acreditar, é exemplo pra muitos.
Um forte quebra-costelas.
Que cantinho bacana, ameeei ! Parabéns pela entrevista <3
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