quinta-feira, 28 de junho de 2012

Estuda, tchê: Parques Florestais

PARQUES NACIONAIS
Administrados pelo IBAMA

Parque Nacional dos Aparados da Serra: Itaimbezinho. 
Abrange Cambará do Sul, São Francisco de Paula e Praia Grande (SC)

Serra Geral: Cambará do Sul e Praia Grande (SC)

Junto à porção mais oriental da divisa dos estados do Rio Grande do Sul e de 
Santa Catarina, na região sul do Brasil, situam-se os Parques Nacionais de 
Aparados da Serra e Serra Geral, abrangendo uma área de aproximadamente 
30.360 ha, distribuída ao longo dos contrafortes da região natural comumente 
denominada de Aparados da Serra, inserida na Formação Geológica Serra Geral – 
daí a origem do nome destas importantes unidades de conservação.
Destaca-se neste cenário regional uma conformação geográfica bastante 
particular, caracterizada principalmente por paredões verticais de até 700 m 
de altura em transição abrupta com o relevo suave ondulado do planalto, 
como se este tivesse sido “aparado” a faca. É esta particularidade a responsável 
tanto pela heterogeneidade de ecossistemas quanto pelo potencial turístico de 
ambos parques, nacional e internacionalmente conhecidos pelos famosos e 
impressionantes cânions localizados no interior de seus limites territoriais.

Parque Nacional da Lagoa do Peixe: Mostardas e Tavares

Uma extensa planície costeira, recortada por áreas de matas e banhados e 
uma enorme lagoa de 40 quilômetros de extensão e 1,5 km de largura. 
Este é o Parque Nacional da Lagoa do Peixe, um local que abriga diferentes 
ecossistemas e que está localizado no extremo sul do Brasil. 
Ele foi criado em 1986 para proteger este que é um dos maiores santuários de 
aves migratórias do Hemisfério Sul. Cerca de 26 espécies de aves partem do 
Hemisfério Norte e outras 182 visitam o parque durante o ano.

Estação Ecológica do Taim: Rio Grande e Santa Vitória do Palmar

Situada no extremo sul do RS, a Estação Ecológica do Taim é tida como a maior 
área de preservação ambiental do RS, é uma das maiores áreas de preservação 
e um dos ecossistemas mais frágeis do Brasil. A ESEC Taim atualmente abrange 
cerca de 11.000 hectares e está em processo de ampliação para 33.000 hectares. 
Fica localizada dentre os municípios de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, 
seu acesso é através da BR 471, estrada que liga a cidade de Rio Grande ao Chuí.
O Taim é conhecido como uma das áreas mais ricas em aves aquáticas da 
América do Sul, tem muito valor como patrimônio genético e paisagístico, 
devido a sua grande diversidade biológica e ecossistêmica. É lugar de abrigo,
alimentação e reprodução de inúmeras espécies, é um dos criadores de maior 
significado ecológico do sul do Brasil. Há mais de 200 espécies de vegetais, 
220 espécies de aves, 21 répteis, 8 anfíbios, 51 peixes, 28 mamíferos, 
diversos crustáceos, molusco e insetos, que interagem com 
microrganismos indispensáveis à vida.

Estação Ecológica de Aracuri: Esmeralda

Criada em 1981, com 277 hectares, essa é uma das estações menos problemáticas 
no complexo administrado no Estado pelo Governo Federal. 
Não existem invasores, a população das redondezas não gosta de caçar e 
se sensibiliza com a necessidade de preservar a área.
Contagem científica dos papagaios do Aracuri feita por pesquisadores nos últimos 
anos mostra que eles são entre nove e dez mil. A maior parte é de 
papagaios-charão, aquele em que se destaca o verde e que tem fama de 
"falador" nas residências em que é aprisionado.

Reserva Ecológica da Ilha dos Lobos: Torres

A única Reserva Ecológica do país onde existem lobos ou leões 
marinhos. A Ilha em si é um fenômeno geológico, sendo uma 
continuação da Serra Geral que corta o Brasil. 
Paradouro de lobos marinhos; local de acasalamento; é proibido qualquer tipo 
de pesca ou caça marinha, bem como o desembarque.
Uma esquerda raramente surfada quebra ao lado da ilha, que, com 
fundo de pedra que segura grandes ondulações.
Nos dois últimos anos a onda da ilha dos lobos vem quebrando solitária, 
um estudo de impacto ambiental está sendo realizado no local pelo IBAMA, 
no momento as atividades de surf e tow in estão EXPRESSAMENTE PROIBIDAS.

PARQUES ESTADUAIS

Parque Estadual do Turvo: Derrubadas

Localizada no noroeste do Rio Grande do Sul, a Rota do Yucumã está inserida 
numa região de transição entre os campos gerais e as áreas de formação das 
depressões das encostas do Rio Uruguai.
Essas características permitem à região apresentar uma diversidade muito 
grande de flora e fauna, observadas no Parque Estadual do Turvo e 
em todos os municípios que compõem a Rota.
O Salto do Yucumã é um dos pedaços de natureza que ficaram quase intocáveis 
dentro do Parque Florestal Estadual do Turvo, um dos mais antigos do Estado. 
Pessegueiros, cipós e samambaias formam parte do conjunto verde que circunda 
as cascatas, embelezadas por contos antigos de onças-pintadas. 
Além dos 218 tipos de aves, o mico-prego, a capivara e a jaguatirica, entre outras 
dezenas de espécies de mamíferos, são os que têm trânsito livre até mesmo 
nos 2,55 mil hectares no coração da mata fechada. A melhor época para visitação 
do Salto do Yucumã é o verão, já que nos meses do inverno as cheias fazem 
subir o nível do rio, cobrindo a visão das quedas d’águas.

Parque Estadual de Nonoai: Nonoai e Planalto

Em fevereiro de 1992, índios kaigangues invadiram o Parque Florestal de 
Nonoai, uma das mais importantes Unidades de Conservação do Rio Grande do Sul, 
com 17.498 ha, na qual ao longo de mais de quarenta anos foram preservados 
os vários ecossistemas característicos da mata de Araucária e da floresta 
subtropical latifoliada, que ali têm seu encontro a limites geográficos.
A importância dessa área está principalmente em conservar e estudar a 
biodiversidade ali existente, com aspectos florísticos relevantes, face ao encontro 
de duas formações florísticas, a Mata Pluvial do Alto Uruguai 
(Floresta Subtropical Latifoliada) e a Mata de Araucária (Floresta Ombrófila Mista).

Parque Estadual do Espigão: Barracão

Localizado no Planalto, próximo ao rio Uruguai no vale do Arroio Marmeleiro, 
o parque preserva o maior fragmento de floresta de araucária (floresta ombrófila 
mista) e porções menores da Floresta do Alto Uruguai (floresta estacional 
decidual).No parque ainda são encontrados a jaguatirica, o veado bororó, o
macaco-prego, o papagaio-do-peito-roxo e a gralha-azul.

Parque Estadual de Rondinha: Rondinha

Localizado no Planalto, a 335 km de Porto Alegre, divide-se em floresta de 
araucária (floresta ombrófila mista) e campos (savanas) com destaque para 
pequenos butiazais e jabuticabais. Com 1.000 ha e uma forte pressão de uso 
agrícola do solo no entorno, a fauna encontra-se empobrecida, mas ainda 
significativa. Há ocorrência de quatis, serelepes, macaco-prego, 
tamanduá-mirim, papagaio-de-peito-roxo, o mocho-diabo e o pica-pau-rei.

Reserva Biológica da Serra Geral: Terra de Areia

Encravada nos contrafortes da Serra Geral, a Reserva Biológica é coberta pela 
mata atlântica (Floresta Ombrófila Densa) e mata de araucária 
(Floresta Ombrófila Mista), em bom estado de conservação. É freqüente a 
ocorrência de palmiteiro, canelas, figueira, cedro, louro, ingazeiro, quaresmeira, 
entre outras centenas de espécies vegetais. Em seu interior nascem mais de 70 
córregos permanentes que contribuem para a formação dos mananciais do rio 
Maquiné e lagoa dos Quadros. Quanto à fauna, podem ser encontrados mamíferos 
raros, entre os quais pacá, bugio, graxaim e veado mateiro, além de aves como o 
macuco, papagaio-charão e o tucano. Também há registros da presença de 
onça-parda, ainda conhecida por leão baio e puma.

Reserva Biológica de Ibirapuitã: Alegrete

Devido ao seu curso e situação geográfica, é considerado um importante 
bioma para espécies animais e vegetais. Dentre estas estão porções de campos 
nativos e mata ciliar onde existe o bugio-preto. A área de campo é caracterizada 
pelo domínio de espécies de gramíneas com presença esparsa de 
espinilhos (Acacia caven), uma planta comum no oeste e sudoeste do 
Rio Grande do Sul bem como na Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia, e 
aroeiras-pretas (Rubus sellowii). Basicamente são formações campestres e 
florestais de clima temperado, distintas de outras formações existente no Brasil. 
Não é aberta à visitação. 
O acesso é restrito à pesquisa científica e educação ambiental.

Delta do Jacuí: Porto Alegre, Canoas e Triunfo

As 16 ilhas sob a jurisdição de Porto Alegre, num total aproximado de 
4.500 ha, fazem parte do Parque Estadual Delta do Jacuí juntamente com as 
demais ilhas de municípios vizinhos. Localizadas na parte frontal ao centro e ao 
cais Marcílio Dias, configuram um dos principais ecossistemas da formação 
planície costeira do Estado e sua preservação é uma das mais importantes 
tarefas no processo de desenvolvimento urbano sustentado, impondo-se a 
manutenção de seus valores paisagísticos e a utilização apropriada de seu
potencial de uso. As cheias paralisam anualmente quase todas as atividades 
humanas nestas ilhas, tanto as urbanas, como as rurais: as habitações
ficam bloqueadas, as estradas submersas e intransitáveis, as escolas fechadas e o 
gado é transportado para áreas seguras em terrenos continentais. 
Estes fatos evidenciam não só a precariedade da maioria dos assentamentos 
existentes, como também a necessidade de disciplinar a sua ocupação.

Parque do Caracol: Canela

A principal das atrações do parque é a Cascata do Caracol, 
uma cascata linda que despenca em queda livre de uma altura de 131 metros. 
Para chegar até a base da cascata, há uma escada ecológica de 
apenas 927 degraus! Haja fôlego para descer e subir tudo! 
Antes de descer, certifique-se de que você está em boas condições físicas, 
pois a subida não é fácil, e leve uma ou duas garrafinhas de água, para hidratar-se 
sempre. Chegando perto da cascata, a leve brisa leva água da 
cachoeira para te refrescar.
O Parque tem também um passeio de trenzinho e um passeio pela história do 
velho oeste americano em um forte apache e uma aldeia indígena. 
Educativo também é o projeto Lobo-Guará, onde você pode saber mais 
sobre animais e insetos do eco-sistema da região, além de oferecer trilhas 
auto-guiadas, painéis ecológicos e outras atividades.

Parque da Guarita: Torres

O Parque Estadual da Guarita foi criado em 1971 através do empenho 
de vários ambientalistas locais buscando proteger este cenário geológico 
de grande valor ambiental e paisagístico. Serve de habitat de jacarés de 
papo-amarelo. Este local também possui grande importância cultural e econômica, 
sendo referência no lazer ambiental local e recebendo anualmente aproximadamente 
30.000 visitantes. Protege uma das paisagens mais belas da Planície Costeira, 
as Guaritas de Torres num belo encontro do mar com as rochas basálticas. 
Sua vegetação se apresenta pelas trilhas e atividades de aventura localizadas 
em seu interior. Há um amplo estacionamento para carros. 
O Parque é lindeiro ao Parque de Itapeva, também em Torres.

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