Regulamentar a participação jamais foi, ou até mesmo será, um preconceito ou uma exclusão.
A ideia de regimentar eventos assim é com a mesma que muitos outro setores da sociedade limitam suas vagas, como por exemplo um concurso de miss ou soberana de um município. O tradicionalismo, como um Movimento, nunca foi contra a construção da família, muito pelo contrário!
Acredito que muitos de nós compartilhem da opinião de que a família é a base da sociedade, e assim deve sim ser fortalecida. Entretanto, é humanamente impossível conciliar todos os compromissos que um concurso ou um encargo do porte que os mesmos oferecem.
Regulamentar que pessoas casadas e com filhos não possam concorrer é pensando na estabilidade da vida desse individuo, uma vez que o calendário a cumprir é de extrema intensidade e necessita de doação de praticamente 100% do tempo do teu dia, tua noite e madrugadas. Bem como são escolhas na nossa vida, e todas nossas escolhas nos submetem a regras que, querendo ou não devem ser respeitadas.
Existem sim oportunidades para essas mulheres, como a categoria Veterana, portanto, acredito que a palavra "exclusão" em sentido literal, é inadequada. Só sei lamentar o quanto esse descaso com a cultura e ainda mais, com a construção da identidade de tantos jovens, moças e moços, representa para o nosso estado.
Investir em cultura nisso não é exclusão. E não somente no tradicionalismo, pois "cultura" é uma palavra extremamente ampla. Investir na cultura popular, e na participação dos jovens de forma ativa, tanto no tradicionalismo quanto em qualquer outro segmento, é educar.
Investir nisso JAMAIS será limitar outras pessoas, mas sim, formar a mente da juventude para que essa possa, num futuro próximo, consertar os erros que adultos com poder cometem hoje.
Isadora Focchi
1ª Prenda Juvenil do Rio Grande do Sul 2017/2018
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