quinta-feira, 18 de maio de 2017

Estuda, tchê: Curiosidades sobre Tradição, Tradicionalismo e Folclore - Parte 3

Mais resumo sim, porque estudar nunca é demais!!!

Bora lá, muito foco, concentração e pensamento positivo!!!
Juntos somos mais fortes, e o Cantinho está aqui pra te fortalecer ainda mais!

Continue ligadinho que ainda vem mais por aí ;)

  • Tradição: Culto dos valores que os antepassados nos legaram. Vem do latim "tradito", que significa trazer, transmitir. 
  • Nativismo: É o amor que as pessoas tem pelo chão onde nasceram. O gaúcho tem duas palavras muitos ligadas ao Nativismo: pago e querência. Pago é onde se nasceu e a querência é onde se vive. É a arte que nasce. Temos a poesia, o romance, a música e a canção nativistas. 
  • Tradicionalismo: É a tradição em marcha. 
  • Folclore: É a ciência que estuda a cultura espontânea do grupo social. A cultura espontânea que o grupo incorpora naturalmente, sem ensino formal que se transmite de geração em geração. 
  • Regionalismo: O que é próprio de uma região. 
  • Em 1856 funda-se no Rio de Janeiro a Sociedade Sul-Rio-Grandense, de cunho tradicionalista, por Pereira Coruja, autor da 1ª pesquisa sobre o folclore gaúcho.  
  • No Rio Grande do Sul, em 22 de março de 1898, o Major João Cezimbra Jacques (Patrono do Tradicionalismo) funda em Porto Alegre o Grêmio Gaúcho, cuja função era unir os gaúchos após a sangrenta Revolução de 1893. 
  • Em Pelotas, em 10 de setembro de 1899, foi fundada a União Gaúcha, tendo como líder João Simões Lopes Neto.  
  • Getúlio Vargas, durante o Estado Novo (1937-1945), proibiu o uso de símbolos estaduais, tendo como símbolo máximo somente o pavilhão nacional. O Rio Grande do Sul não queimou suas bandeiras, como Vargas exigia, somente as recolheu. 
  • Antônio João de Sá Siqueira, Fernando Machado Vieira, João Machado Vieira, Cilso Araújo Campos, Ciro Dias da Costa, Orlando Jorge Degrazzia, Cyro Dutra Ferreira e João Carlos Paixão Cortes (líder) formaram o Grupo dos Oito.
  • MTG é uma sociedade civil sem fins lucrativos, dedica-se à preservação, resgate e desenvolvimento da cultura gaúcha, por entender que o tradicionalismo é um organismo social de natureza nativista, cívica, cultural, literária, artística e folclórica, conforme descreve simbolicamente o Brasão de Armas do MTG, com as sete folhas do broto, que nasce do tronco do passado. 
  • Convenção Tradicionalista: Órgão integrado pelos membros do Conselho Diretor, Conselho de Vaqueanos, Junta Fiscal, pelos Conselheiros Beneméritos e Coordenadores Regionais, reúne-se ordinariamente, de acordo com as prescrições do Regulamento Geral do MTG, em local fixado na Convenção anterior, ou por convocação extraordinária. Compete a Convenção Tradicionalista aprovar, alterar e reformar o Regulamento Geral do MTG, Códigos e demais Regulamentos, fixar os níveis das contribuições dos filiados e seu período de vigência, criar e extinguir ou desmembrar Regiões Tradicionalistas.
  • Congresso Tradicionalista: É a reunião em Assembléia Geral das entidades filiadas efetivas. Cada filiado efetivo poderá credenciar até 3 delegados, cada um com direito a um voto, mediante apresentação do Cartão Tradicionalista. Tem direito a voto também os membros do Conselho Diretor, do Conselho de Vaqueanos, da Junta Fiscal e os Coordenadores Regionais.  Compete ao Congresso Tradicionalista traçar as diretrizes, rumos e princípios do Movimento Tradicionalista Gaúcho, promover a aproximação fraternal dos tradicionalistas, estudar os aspectos cívicos, culturais e associativos do MTG, especialmente os que o caracterizam como instituição de utilidade pública, apreciar o relatório final do Conselho Diretor, conhecer o parecer da Junta Fiscal sobre o movimento financeiro e as mutações patrimoniais, destituir, por decisão de dois 2/3 (terços) de seus membros, em sessão extraordinária convocada especialmente para esse fim, o Presidente e os Vice-Presidentes do Conselho Diretor, elegendo, na mesma sessão, os sucessores, reformar o presente Estatuto e extinguir o MTG,
  • Órgão eletivo: Assembléia Geral Eletiva.
  • Órgãos administrativos: Conselho Diretor, Junta Fiscal e Regiões Tradicionalistas.
  • Órgãos de assessoramento: Conselho de Vaqueanos e Conselho de Ética.
  •  Definida pela Constituição Estadual com a data magna do Estado, o dia 20 de setembro passou a ser feriado. O decreto estadual 36.180/95, amparado na lei federal 9.093/95, de autoria do deputado federal Jarbas Lima (PPB/RS), especifica que "a data magna fixada em lei pelos estados federados é feriado civil"
  • A tese "O Sentido e o Valor do Tradicionalismo", de autoria de Luis Carlos Barbosa Lessa, foi aprovada no 1º Congresso Tradicionalista, realizado na cidade de Santa Maria, em 1954.   Segundo Barbosa Lessa, as duas grandes questões do tradicionalismo são a “atenção especial as novas gerações e assistência ao homem do campo” e é dito como fatores de desintegração da cultura “o enfraquecimento do núcleo cultural e o desaparecimento dos grupos locais”
  • Carta de Princípios foi escrita por Glaucus Saraiva da Fonseca e apresentada no 7º Congresso Tradicionalista, de 20 a 23 de outubro de 1960, na cidade de Santo Angelo, no CTG 20 de Setembro, 3ª RT. Foi aprovada no 8º Congresso Tradicionalista, de 20 a 23 de outubro de 1961, realizado da cidade de Taquara, 22ª RT, no CTG O Fogão Gaúcho. Foi a primeira diretriz aprovada no tradicionalismo. 
  • O Brasão de Armas do Tradicionalismo foi constituído no 7º Congresso Tradicionalista Gaúcho, em Tramandaí. O autor do projeto é Hermes Gonçalves Ferreira (1º Presidente do MTG). Com o passar dos anos o brasão foi alterado, passando a constar na elipse superior, a sigla MTG ao invés da palavra "Tradicionalismo".
  • A Bandeira oficial do MTG é representada por um retângulo branco e tem um assente, em sua parte central o Brasão oficial do MTG. A cor branca representa a coerência, a compostura, a harmonia, a paz, a moderação, a prudência, a quietude, a serenidade, a transigência e a tolerância. 
  • No 43º Congresso Tradicionalista Gaúcho, em Santa Cruz do Sul, foi aprovado o Hino Tradicionalista, com letra e música, de Luiz Carlos Barbosa Lessa.
  • Conto é a narração de um fato verídico ou fabuloso, transformado pela imaginação popular, um relato produzido pela manifestação espontânea da cultura, difundida pela fala, geralmente por pessoas idosas. No Brasil, o primeiro a coletar contos populares foi Sílvio Romero, no ano de 1885.  
  • Causo é uma pequena história verídica ou fictícia que retrata majoritariamente o meio ambiente do narrador, coisas acontecidas a ele. 
  • Lenda vem de legere: o que deve ser lido. Retrata história de santos. 
  • Mito é a transformação de seres e fenômenos naturais em corpos inaturais e forças sobrenaturais. 
  • Poesia é feita em quadrilha ou sextilha, a maioria dos versos são septassílabos (redondilha maior). 
  • Trova é o desafio em versos, onde os cantadores exibem destreza de pensamento. As competições podem durar horas, até que um dos trovadores se canse e lance o verso final, acompanhado pelo outro. Partes da trova: saudação, saudação ao adversário, trova de assunto, puaço, despedida. 
  • Décima é uma poesia narrativa, rimando os versos pares. O conteúdo se prende a narrativas históricas, trágicas, líricas, acontecimentos sociais, etc. 
  • Acróstico é uma composição poética, na qual letras ordenadas formam uma palavra composta ou frase. Pode ser feita com letras do início, meio ou fim dos versos. 
  • Orações são súplicas de caráter místico a fim de aplacar males, curar doenças, preservar lavouras, etc. 
  • A Boneca é seguramente, o mais antigo brinquedo que a humanidade conheceu. No Brasil colonial, surgiram mais ou menos em 1808, com a transferência da família real portuguesa para o país. No início, eram restritas à corte. Somente no século XX alcançaram os lares da classe média, quase sempre importadas. 
  • O Bilboque surgiu ainda na idade média, na França. Pode ser feito de madeira, reciclável (garrafa pet e bola de meia), ou dente de leão marinho e osso de foca. 
  • Cinco Marias são cinco saquinhos de tecido com enchimento de areia, grãos ou qualquer outro material que as deixem suficientemente pesadas para serem jogadas para cima e caírem com velocidade considerável. Também podem ser usadas pedrinhas. O jogo consiste em jogar uma “maria” para cima, pegando outra enquanto essa está no ar, e assim vai. O jogo pode ter vários estágios. 
  •  A Cama de Gato é uma brincadeira infantil com barbante a que se atam as duas pontas e que forma uma espécie de rede que outra criança deve tirar passando para suas próprias mãos, formando uma rede diferente da anterior. 
  •  Pião, Pinhão ou Finca é um brinquedo de madeira, com ponta de ferro. Gira pelo impulso de um cordão (fieira) enrolado na outra extremidade e puxado com velocidade e destreza.  
  • Pipa, Pandorga, Papagaio ou Arraia é um brinquedo milenar, que já foi usado como instrumento para experiências científicas, meio de comunicação, como biruta (instrumento que verifica a direção do vento), entre outros. Compõe a pandorga a armação de taquara, a armação de barbante, o papel de cobertura, a rabiola e a franja (roncadores). Anualmente, em Santana do Livramento, ocorre o Festival da Pandorga, realizado durante a Semana Santa. Reúne participantes de todo o Brasil, Uruguai e Argentina. 
  • A Peteca é um jogo de origem indígena, era jogado no inverno (colheita do milho). É feita de tecido, enchimento e penas. As industrializadas são feitas de couro.  
  • Perna-de-pau, também chamada de "andas", é constituída por sarrafos com até três metros de comprimento. Em cada sarrafo, a certa altura do chão, há um apoio para os pés. A criança sobe neste apoio e mantém as travas presas sob os braços, podendo assim mover as pernas à vontade. 
  •  A criação do presépio de Natal atribui-se a São Francisco de Assis, e sua introdução no Brasil deve-se aos jesuítas (1584). A árvore de Natal vem dos alemães, a Missa do Galo (celebrada às vésperas – madrugada – do Natal) dos portugueses. Comer figos na época traz boa sorte. Outra contribuição germânica é a Coroa do Advento (velas são acesas nas semanas que antecedem o 25 de dezembro). Mais restrito às comunidades alemãs é o costumes de cantar o  Tannembaum (canção ao pinheirinho de Natal) e distribuírem weincchts (bolachas confeitadas com formatos variados, como pessoas, animais, objetos, motivos natalinos, etc). Entre os italianos, registra-se o costume de colocar água e capim na porta de casa, destinados aos animais do presépio. Grupos saem cantando  La Nuova Stella aos vizinhos.  
  •  As Festas Juninas acontecem no ciclo junino, de 13 a 29 de junho. São de origem portuguesa e fazem parte destas o pau-de-sebo, jogos de víspora, tômbulas, quermesse e outros, além do levantamento de mastro. As comidas são o pão-de-ló, pé-de-moleque, quentão, rapadura, pipoca, pinhão, maçã-do-amor, arroz-doce e outros.

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