O tema da mostra é definido pelo Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) e neste ano é sobre adereços femininos, para as prendas, e botas para os peões. Segundo a coordenadora de cultura interna do MTG, Edna Fischborn, o objetivo da exposição é resgatar as características de cada região. "As prendas e os peões desenvolvem uma pesquisa por escrito e depois arrecadam as peças para exposição. Assim se mantém viva as peculiaridades de cada canto do Estado".
As prendas da 23ª Região Tradicionalista, situada do Litoral Norte, trouxeram jóias, camafeus e vestidos de prenda. "Depois da pesquisa, entramos em contato com várias mulheres e conseguimos as peças", afirma Carolina dos Santos, 1ª Prenda Mirim da 23ª Região Tradicionalista.
A 1ª Região Tradicionalista, apresentou, através de suas prendas, um rico material sobre a história do leque. Segundo a pesquisa realizada pela prenda, o acessório chegou ao Rio Grande do Sul no século XVIII, sob influência da elite européia. “A característica mais importante do leque é o fato de ser uma peça atemporal. Conseguimos informações de que os primeiros leques datam do século XII A.C..
Outra exposição que chamou atenção do público foi a das indumentárias dos 24 grupos campeões do Enart. A mostra foi organizada pelas prendas e peões do Rio Grande do Sul e foi uma homenagem ao Jubileu de Prata do concurso.
Na ocasião, também foi lançado o livro “Tchêncontro Estadual da Juventude Gaúcha 1990 – 2010”, comemorando os vinte anos da iniciativa. A obra apresenta a história dos encontros, apresentando as pesquisas realizadas pelos jovens.
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