quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Palavra de Prenda: Franciele Soares

Mais uma prenda linda vem aqui pro nosso Cantinho nos contar um pouquinho sobre a sua trajetória no Tradicionalismo *-*
Vamos conhecer agora, Franciele Soares, que vem lá da 16ª RT.


"Boa tarde, sou Franciele Soares, atual Primeira Prenda Juvenil da 16ª RT.

Assim como muitas pessoas, entrei no Movimento organizado através das danças tradicionais, aos quatro anos de idade, No CTG Sepé Tiaraju, São Lourenço do Sul, 16ª RT (CTG o qual frequento até hoje).

Meu primeiro contato com o Departamento Cultural foi no ano de 2009 (aos 7 anos de idade), quando ganhei minha primeira faixa... A de 1ª Prendinha de minha entidade.
Declamei a poesia 'Negrinho do Pastoreio' de Dimas Costa e dancei o Maçanico. De dança de salão, uma vaneira.

Em 2011, conquistei o título de 1ª Prenda Mirim, declamando 'Bruxinha de Pano', também de Dimas Costa e dançando novamente uma vaneira e o maçanico. Mas agora entre minhas provas estava a escrita (que, segundo minha comissão avaliadora foi incrivelmente alta) e a mostra folclórica, a qual fiz sobre fuxico.

Em 2013, ganhei um título por ajudar durante a semana farroupilha, o de Prenda Farroupilha. Para ganhar ele, tive que trabalhar toda a semana ajudando o Peão Caseiro. Foi cansativo, mas me fez ver uma parte do tradicionalismo que eu não conhecia. Neste mesmo ano vi uma prenda do meu CTG ganhar a região, e no ano seguinte vi duas prendas do meu CTG ganhando a Ciranda Regional.
Isso me cativou.

Então no ano 2015 eu concorri a Prenda Juvenil da minha entidade. Descobri um novo talento, o canto. Interpretei 'Semeadura', de Vítor Ramil. Dancei Tatu com volta no meio e uma valsa. Minha mostra foi sobre a arte de pintar ovos e a redação sobre o jovem tradicionalista. E quando chamaram o meu nome eu chorei.

Então eu comecei a me preparar pra região... Eu sabia que poderia perder. E antes da apresentação, eu chorei pensando que não ia conseguir.
Minha mostra foi sobre crendices dos pescadores, dancei uma valsa e o Chote de Carreirinha. Interpretei 'Peão das águas', de Mário Freitas.

Eu tinha certeza que eu não ia conseguir, mas para a minha surpresa, deu tudo certo. Foi o dia mais feliz da minha vida. Não por eu ter ganho, mas porque eu me esforcei e valeu muito a pena. 
Eu sai de lá com uma faixa e com grandes amigos que eu nunca vou esquecer.

Hoje, eu me preparo pra Ciranda Estadual de prendas, no município de Bagé. Nunca mais desacreditei de mim mesma e mesmo tendo várias prendas, acho que todas nós ganhamos algo bem mais importante que uma faixa... A gente ganhou amizade.

A gestão é por um ano, mas essas amizades eu espero levar pra vida inteira.
Obrigado pela atenção."

Galeria de fotos:








Franciele, que alegria saber que tu acompanhas nosso Cantinho e quis contar a tua história pros nossos leitores. Muito obrigada pela participação, e parabéns por esta história que já é tão significativa pro nosso Movimento.
Muito sucesso na tua caminhada, sempre!

Beijos

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